Antonio salatiel Boane je savais (document en portugais)

Eu sabia que, por não entender a justiça

Eu seria injustiçado com o sucedido.

Pelos outros, é sempre feita a justiça

Mas, me dói muito ver como ela é precedida.

Eu sabia e até dizia,

Que o crime desapareceria

Mas, pouca gente me ouvia

Embora não por completo.

Eu sabia que, com o tempo e

com as masmorras tão lotadas como um ‘’my love’’

Que é para carenciados

Apareceria a maldita caução em detrimento aos endinheirados

Hó hó, eu sabia, eu sabia que só o pobre ficaria na cadeia.

Eu sabia que, existe pessoas que querem estar no poder,

mas, elas não querem e nunca tiveram o poder.

Eu sabia e ainda não falara

pois, eu sabia que são pessoas descontentes e desesperadas,

que em guerra não pensam só agem.

Eu sabia que, existe a liberdade de expressão

E que por meio dela eu chegaria ao abismo da escuridão

É do abismo que hoje escrevo e encontro a melhor inspiração.

Eu sabia! Eu sabia, mas nunca dizia que passaria a vida em uma masmorra.

11.04.2015

António salatiel

Não sei e nunca pensei

No preço da pobreza.

Nunca quis,

Mas sempre fiz.

Tudo a mando da pobreza.

O sol já nasceu!

É hora de me levantar,

Pois não diria, de me acordar.

Difícil é dormir,

Pensando nos lucros furtados pelos “guadjissas”.

O sol já nasceu!

E o pessoal já a espera das chamussas.

Pouco me importo

Pouco me chamam de Humberto!

Machamussa! Machamussa! Machamussa!

Assim me chamam,

Lá vou eu correndo…

E vão comprando os humildes

Vão levando os “guadjissas”

Vão pagando os de boa vontade

E vão acabando as chamussas

O sol afundou!

É hora de regresso.

Nunca

...